quinta-feira, 30 de julho de 2009

Tempo improvável

Ainda que tudo caia e se torne pó,
que a lágrima não tenha mais sabor
e o mundo pareça desabar sob suas ruinas,
ainda assim há uma sina,
um traçado a seguir, em um longo caminho,
e mesmo que pareça sozinho,
não há medo em seguir
pois no cair da noite
aquela doce voz torna a me encontrar;
E para um lugar de paz me deixar.
Em um repouso milenar,
da noite fria de luar.