sábado, 27 de fevereiro de 2010

Desabafo Da Vida

Ouço barulho dos carros e maquina a cidade em obras,

A dor em minha cabeça se faz maior com tudo isso

Sinto falta da selva de verdade em vez da selva de pedra

Sinto falta dos animais de verdade e não dos por instinto

Sinto falta do cantas dos pássaros e não das buzinas de carro

Sinto falta da doce brisa da manhã, e não do gás que nos corroem por dentro

Sinto medo de que a selva de pedra destrua a selva de onde vim

Sinto que no mundo de hoje o que é frio e rochoso por natureza

Sobressai-se sobre aquilo que é vivo.

Como edifícios sufocando a selva que se contraia, da mesma forma

Que o coração frio e vazio consome a natureza pura de um humano,

Será que esta destruição nasce de dentro do homem?

E ele resolveu expandir para o mundo onde habita?

Esta resposta não sei, mas sei que sinto falta daquilo que era e não é mais

Daquilo que se foi, e que só ficou na lembrança.

“Que um dia a Vida se sobressaia à rocha que cresce sobre ela, E transforme em vida até aquilo que pelo frio e pela rocha se perdeu em morte”

Noite de Luar

Como tão distraída, não se compara

De se encantar, pessoa rara

Não só por isso, por um sorriso

Que mostra um pouco do paraíso

Mas não só disso que me encanta

Em seus olhos que me espanta

Encontrar o céu por um instante

Com brilho raro de diamante

Como o céu em noite de luar...

Não há enredo, nem mesmo tempo

Que apague a lembrança deste momento

Onde vi o teu sorriso junto ao teu olhar

Num brilho intenso em noite de luar

domingo, 21 de fevereiro de 2010

E que o Dia Venha

Pensamentos sábios transformados por lábios

Em rima e canção.

Medo do enredo, do toque triste do coração

Medo do enredo, da fantasia então.

Medo da troca e da voz rouca,

Da solidão com importância pouca.

Voz de sábio, pensamento que vem de longe pelo vento

Voz de menina, que vem de cima como um encanto neste momento,

Voz do trovão, que rasga o céu que nem papel

Que faz a chuva uma cortina para seu espetáculo

Onde o enredo sábio, soa como canção de lábios que cantão paixão

Dissipa o medo e solidão, se faz em razão ao acordar.

Foi um simples pássaro em minha janela a cantar

Antes de a chuva chegar,

Que me trouxe o bom dia,

Com rima e alegria

E disposição com brinde de canção

Para vencer um enredo sem medo

e pela manhã me apaixonar.

.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Certo Incerto

Por que o certo sempre da errado e o

errado sempre da certo?

parece esperto um tanto incerto

pois ser certo é estar mais perto

de encontrar a verdade.

Verdade sem vaidade,

sem malicia e sem maldade,

verdade virtual, em plena realidade.

Uma realidade de paz e serenidade,

que não escolhe cor nem idade

muito menos lugar ou cidade.

Faz-se no tempo certo,

mesmo que o errado siga o seu legado

de cruzar o certo em seu caminho,

mas que acaba sozinho

pois o errado é solidão

e o certo é só paixão...