Vi estrelas em um céu só meu
frio vento, gélido de uma noite de inverno,
palavras, histórias, lembrança, algo eterno.
Medo do caos, se tornar real
Medo do bem ser o meu mal,
De o castelo ser de areia
E ruir no final da história,
Medo de encontrar traços em minha memória,
E negar cada passo que dei na estrada
Nos caminhos que fazem minha jornada.
Não sei se o céu um sinal me deu,
Não sei se o sopro de medo foi só meu,
Mas nem todas as histórias devem existir,
Para não terminar com finais felizes
Como conta a velha canção,
Ou com finais tristes que machuque o coração.
Basta ser uma história que os velhos contarão
Lembrando que um algo nada comum existiu,
Se fez vivo entre os vivos e partiu...
Rumo ao infinito, negro brilho das estrelas
na noite que a lua negou seu brilho
Para aquele que a traiu na noite
Que a verdade se fez mentira
Para uma mente que hoje gira,
Em fim paz encontrar...
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