quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Frio ainda predomina



Vi estrelas em um céu só meu

frio vento, gélido de uma noite de inverno,

palavras, histórias, lembrança, algo eterno.

Medo do caos, se tornar real

Medo do bem ser o meu mal,

De o castelo ser de areia

E ruir no final da história,

Medo de encontrar traços em minha memória,

E negar cada passo que dei na estrada

Nos caminhos que fazem minha jornada.

Não sei se o céu um sinal me deu,

Não sei se o sopro de medo foi só meu,

Mas nem todas as histórias devem existir,

Para não terminar com finais felizes

Como conta a velha canção,

Ou com finais tristes que machuque o coração.

Basta ser uma história que os velhos contarão

Lembrando que um algo nada comum existiu,

Se fez vivo entre os vivos e partiu...

Rumo ao infinito, negro brilho das estrelas

na noite que a lua negou seu brilho

Para aquele que a traiu na noite

Que a verdade se fez mentira

Para uma mente que hoje gira,

Em fim paz encontrar...

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