quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Hoje

Não sei se oque sinto é em meu estomago

ou meu coração que esta apertado.

Não sei porque a vontade de ficar só,

em um lugar só meu, totalmente isolado.

Não sei porque hoje quero ouvir apenas

a brisa em meu rosto molhado.

Não sei porque me sinto como visitante,

como se por aqui, eu fiquei por um instante

mas meu mundo estivesse em outro lugar.

Me faz bem olhar no horizonte e ver o mar,

ver o longe céu, junto das aguas se encontrar.

Mas nem o nascer do sol a cada manhã me sacia.

Como se os prazeres da vida fosse um único vicio

que não consegue mais me suprir,

me fazendo caminhar sobre um precipício,

e dele muitas vezes quase cair...

Vontade de tocar as nuvens como antigamente,

de ser inocente, e ver a vida diferente

como já foi um dia.

De falar com um cão de rua e ver sua alegria

de ver a criança correr na chuva e

perceber em todo aquele momento sua harmonia.

Ver orvalho sobre a fria relva,

e sentir a doce e verde brisa que vem da selva.

Mas nada mais é comum, em um mundo cão

que não age pela razão

e sim prefere agir por instinto

tornando uma nação vazia, um povo faminto

que não se sacia dos bons e verdadeiros valores

mas sim de uma ou outra noite qualquer sem sentido

se escondendo atrás de fantasia, de um sorriso

Sendo na verdade uma pessoa simplesmente vazia

buscando alimento para sua alegria,

e encontrando um vicio maldito para sua alma.

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