O tempo passa mais rápido que os próprios ponteiros do relógio, evoluímos e retornamos a nossa imensa insignificância diversas vezes. Enquanto os ponteiros marcaram minutos, talvez segundos, podemos ouvir o som da gota que cai vagarosamente saindo de uma torneira com defeito e indo direto pelo ralo da pia.
Aquela gota carrega consigo o silencio de uma breve passagem, uma mínima fração de um imenso oceano. Qual seu valor enquanto se perde rumo ao desconhecido? Qual sua importância para tudo ao seu redor?
Nunca saberemos, pois ela se foi. Assim como tantas outras antes dela. E o que fica é apenas a reflexão de: " Quantas gotas ainda se perderão até que a velha torneira seja concertada?".
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